sexta-feira, 17 de maio de 2013

Primeira TAG do blog - Livros Young Adult (YA)

Livros YA têm movimentado as livrarias de todo o mundo
O estilo Young Adult (YA), ou Jovem Adulto (no Brasil), compreende os livros voltados, principalmente, para pessoas com idade entre 14 e 21 anos. São leituras mais "leves" que marcam a transição de livros infantis/juvenis para obras com maior refinamento literário.

A  vlogueira Tatiana Feltrin criou uma TAG com as perguntas desse estilo que vem ganhando cada vez mais espaço no mundo todo, como o vídeo foi excluído, deixo o canal dela para ser visitado aqui.



Respondi a TAG também.
1) YA contemporâneo, sobrenatural ou de fantasia?
Fantasia. Gosto bastante dos três estilos, mas escolho fantasia.

2) Qual seu autor YA preferido?

J. K. Rowlling, sem dúvida.

3) Qual a melhor capa de livro YA da sua coleção?

A capa de "Jogos Vorazes" é simples e muito bonita.

4) Qual a melhor série YA?

Harry Potter. Independente de ser YA, essa, para mim, é a melhor série já escrita.


5) Qual o melhor livro YA avulso?

Pergunta mais difícil... avulso = independente de série. Fico com o "Esquecer o Natal" de John Grisham.

6) Você conhece e gosta de algum YA brasileiro?

O livro "Até eu te encontrar" da Graciela Mayrink me agradou muito. Sem contar que ela é uma ótima pessoa.

7) Qual o YA mais engraçado/divertido que você já leu?

Nunca li um YA que me fizesse rir, mas de tanto ouvir as pessoas comentarem sobre o "Cotoco" de John van de Ruit ser bom e divertido, eu o comprei.

8) Qual foi a maior "surpresa" YA?

A série Oksa Pollok. Não esperava quase nada, mas me envolvi com a aventura.

9) Qual foi o YA mais decepcionante?

"O Clube do Filme" de David Gilmour. Resenhado aqui.

10) Qual a melhor adaptação para o cinema de um livro YA?

Harry Potter, mais uma vez. Gostei muito da adaptação de "O Cálice de Fogo". Tiveram muitas cenas exatamente como imaginava quando lia o livro.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O que seria um haicai?


Haicai é um pequeno poema de origem japonesa formado por três linhas: cinco sílabas POÉTICAS na primeira, sete na segunda e outras cinco na terceira. A divisão poética é muito diferente da separação silábica convencional. No livro em questão, os poemas em haicais são apenas o pano de fundo para as histórias do Menino Maluquinho.

Os versos e as ilustrações são legais, podendo, em alguns momentos, trazer reflexão.
A obra está disponibilizada em e-book, sendo uma ótima oportunidade para quem quer começar a ler algo no meio virtual; é uma leitura rápida, fácil e curta. Leitura válida para pessoas, não importando a idade, que querem ter contato com uma leitura leve e divertida. É possível adquirir gratuitamente o livro no site da Amazon Brasil; basta se cadastrar e recebê-lo em seu e-reader, celular ou computador.

Ziraldo Alves Pinto nasceu no dia 24 de outubro de 1932 (hoje com 80 anos), em Caratinga, Minas Gerais (meu conterrâneo estadual). Começou sua carreira nos anos 1950 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro e Folha de Minas. Além de pintor, é cartazista, jornalista (meu colega de profissão), teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor. Sua obra mais famosa é "O Menino Maluquinho" que surgiu em 1980, e gira em torno das maluquices de uma criança disposta a curtir até o último segundo de sua infância.

A leitura me lembrou, nostalgicamente, do filme que tanto gosto:
Nota 5.


quinta-feira, 21 de março de 2013

Falso destino


O livro trata das principais especulações dos fãs para o destino final do bruxo mais famoso de todos os tempos, Harry Potter (HP). A obra foi fruto de uma pesquisa de dois jornalistas, Juliana Calderari e Ivan Finotti, sobre o último livro da série de J.K. Rowlling, que na época não havia sido lançado.

Os jornalistas mergulharam no mundo mágico por meio dos maiores fãs da série. “O Destino de Harry Potter” reúne entrevistas com criadores de sites, fóruns e encontros sobre HP, além de teorias, possíveis pistas deixadas por Rowlling para encerrar a saga e sete fanfics ou fics (histórias escritas por fãs usando os personagens originais da trama). Um caso mais recente de fic é o bestseller “50 tons de Cinza”, o qual era, originalmente, uma história escrita por uma fã da série Crepúsculo.

Fãs criam inúmeros e surpreendentes finais alternativos para a série
O livro possui um trabalho bem apurado de pesquisa e que para a época em que foi lançado devia ser bem interessante. Hoje, tempo em que já conhecemos o final da aventura faz muito tempo, não é uma leitura tão interessante assim. Mas, em nível de curiosidade, dá para ter uma boa ideia sobre o que se passava na cabeça de jovens apaixonados pelas aventuras do menino da cicatriz enquanto aguardavam o desfecho da aventura.

Foi uma leitura de curiosidade e, em sua maior parte, reuniu depoimentos e histórias não tão interessantes e nem tão bem desenvolvidas. Esse fato é perfeitamente natural já que a escrita é feita por fãs sem know-how literário. Para os que são apaixonados pela série e cresceram com ela, assim como eu, vale a leitura. Nota 6.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Not feeling



O livro gira em torno (do fim) do relacionamento adolescente de Min Green e Ed Slarteron. O autor, Daniel Handler, ficou conhecido com o pseudônimo Lemony Snicket, quando escreveu a coleção “Desventuras em Série”, que eu não conheço, mas torço muito para que o falso nome confira melhor senso de escrita para o autor - chegaremos lá. “Por Isso A Gente Acabou” ainda conta com ilustrações de Maira Kalman que conferem beleza e dinamismo para a leitura, retratando, em cada início de capítulo, um objeto relacionado a ele.
Caixa, bilhete de cinema e tampinha de cerveja amarga
Falando do casal... Min (Minerva) é nerd e sonha em ser diretora de cinema. Ed é jogador de basquete da escola e quer aproveitar a vida, curtir e beber bastante, além de sair com muitas garotas. Daí surge um relacionamento improvável e intenso, com duração de um mês e uma semana.

A história é marcada por referencias de filmes que não existem. Muitas citações, já que Min é apaixonada pelas telonas. Em minha opinião isso é muito chato. Toda situação que acontece, Handler tem que detalhar ao extremo uma cena de um filme fictício para comparar as situações. Nem tudo precisa ser comparado.

O casal frequenta muito o cinema Camelian, e acredita que uma das pessoas presentes lá, em seu primeiro encontro, é uma famosa atriz holywoodiana (falsa) e passa a planejar uma festa de aniversário para ela (quem faz isso?). A festa não acontece por dois motivos: 1- eles terminam (leia o livro para saber o motivo, não vou fazer spoiler aqui, apenas escrever sobre o enredo e minhas impressões). 2- eles descobrem algo relacionado à atriz (idem).

Após o término, Min resolve juntar todos os muitos objetos que marcaram a relação (presentes, itens simbólicos, etc) em uma caixa e jogar na casa de Ed, para devolver simbolicamente tudo o que eles passaram, já que seu coração está partido. Os objetos vêm com uma carta explicando o momento e o significado de cada um.

Você quer ter a sensação... ou você não quer

Há muita presença da palavra feeling na história. Tudo no livro é: “tive um feeling”; não gostei disso, nem dos problemas de (ou falta de) pontuação que encontrei. Parágrafos de quase uma página (dificulta a leitura) e falta de vírgulas importantes. Achei o conteúdo pobre e bem juvenil. Nota 5.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Educação alternativa


Cinema como fator de aproximação entre pai e filho
Tive uma pequena decepção com esta leitura, devido ao fato de ter acumudo alta expectativa com ela. Há cerca de três anos, muitas pessoas falavam extremamente bem da história, lançando-a como febre entre leitores. 


O “Clube do Filme” retrata uma experiência verdadeira sobre como um pai (o autor) consegue criar/ensinar/instruir de uma forma peculiar (e que segundo ele deu muito certo) um filho rebelde (Jesse), o qual não quer estudar nem trabalhar, e que ainda passa por momentos complicados. Entre eles, destacam-se o envolvimento com drogas e uma desilusão amorosa. O “Clube” é um momento em que pai e filho se reúnem, criam forte amizade e aprendem grandes lições da vida por meio de filmes.
Filmes clássicos são comentados superficialmente no livro

O canadense David Gilmour acumula as funções de crítico de cinema e escritor, com isso, ele usa seu conhecimento para apresentar alguns clássicos das telonas para seu filho. Percebi que os filmes não ensinam lições em si, o fator determinante de sucesso é a aproximação familiar capaz de apoiar e se sobrepor as adversidades. Para quem procura muitos detalhes sobre a sétima arte, não é uma leitura indicada. Aqui só são comentados alguns títulos clássicos e feitas menções sobre performances de atores. Nota 8.

A arte de vender o corpo


Após ver o filme, eu quis acompanhar os detalhes omissos nas telonas sobre a vida da garota de programa mais famosa do país, e também a pioneira em criar um blog inusitado tratando de sua profissão. "O Doce Veneno do Escorpião" é um livro bastante íntimo e revelador com acontecimentos reais, não “mascarados”. Pude entender as verdadeiras motivações que levaram a menina adotada, do signo de escorpião, a sair da casa dos pais adotivos com 17 anos para vender o corpo.
Rachel Pacheco, a Bruna Surfistinha
O livro é regado de drogas e muito sexo de vários tipos, gêneros, números e graus. Estão paralelas as vidas da Raquel Pacheco e a de Bruna Surfistinha... a mesma pessoa, com os mesmos medos e anseios, mas que levam/encaram a vida de maneiras totalmente diferentes. Acredito que a disposição de acontecimentos ficaria mais facilitada de outra forma, mais linear, e não com idas e vindas não cronológicas.

Consegui o aprofundamento que não encontrei no filme. São explicados termos de práticas sexuais mais incomuns, o que acontece dentro das casas de swing e o declínio tanto financeiro, quanto pessoal provocado pelas drogas. Nota 5.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Histórias populares como base de pensamento

Mais uma fonte de conhecimento chinês. Leitura rápida e rica. Um passeio pela cultura popular chinesa e a descoberta de como contos populares simples constroem uma base peculiar de pensamento. Na sinopse há uma explicação de que as fábulas são histórias transmitidas oralmente pelo povo, as quais um escritor/filósofo/pensador decide - ou é escolhido para - transcrevê-las com seu toque pessoal e eternizá-las na cultura nacional. 

O livro não reúne somente fábulas; há também parábolas e apólogos. Cada texto tem uma mensagem moral a ser passada que, por vezes, pode ser diferente daquela a qual o autor quis passar. Não existe interpretação certa ou errada, existe a mensagem semiótica/semântica (de significados/sentidos) a qual o texto "fala" com o leitor. 


É um livro recomendado para todas as idades. É um tipo de leitura que acharia muito válido ser tratada em sala de aula, em algum momento entre o colegial e a faculdade. As interpretações trazem reflexões e abrem a mente. Para mim foi inevitável fazer marcações durante cada um dos textos e evidenciar a mensagem que eu interpretei ser passada. Nota 8.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Literasonus lifestyle

Cada livro é capaz de propagar um som o qual quem estiver atento o bastante para ouvir, terá a oportunidade de vivenciar experiências fantásticas. Entre ficções, poemas e romances, os ritmos originados dos livros são responsáveis por fornecer conhecimento e enobrecer a alma.