quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Peregrinos ou relatos sem fim #Um conto por dia



Resolvi começar o ano com a meta de ler mais contos. Um por dia, para pensá-lo durante 24h. Uma forma eficaz de movimentar os livros da estante e ler mais, já que as leituras de romances e novelas continuam normalmente. Para iniciar o projeto, escolhi Peregrinos, de Elisabeth Gilbert, conhecida pelo livro Comer, rezar e amar.

Editado pela Objetiva – Alfaguara, a antologia de 12 contos está disposta de modo a oferecer confortável leitura, com folhas amarelas e espaçamento ideal entre linhas e páginas. Os contos são diversos entre si. Cada um tem seus personagens com dramas próprios. Minha experiência de leitura foi parecida como a de ouvir casos, conversas informais, de 12 pessoas diferentes.

A particularidade que une as histórias é que não há desfecho marcado nos contos, mas sim a possibilidade de interpretarmos que a vida de cada personagem continua, como a nossa, superando o drama apresentado, se abrindo para outros fatos. A vida comum. 

Não são histórias de começo, meio e fim, mas relatos não terminados. O ponto onde se encerra o conto pode ser no meio de uma ação, tomada de decisão ou situação de risco. O leitor não é subestimado, mas pode imaginar cada final. Foi boa a escolha logo no começo do ano. Nota 8.

Conheça mais sobre o projeto aqui.

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