sexta-feira, 1 de março de 2013

Not feeling



O livro gira em torno (do fim) do relacionamento adolescente de Min Green e Ed Slarteron. O autor, Daniel Handler, ficou conhecido com o pseudônimo Lemony Snicket, quando escreveu a coleção “Desventuras em Série”, que eu não conheço, mas torço muito para que o falso nome confira melhor senso de escrita para o autor - chegaremos lá. “Por Isso A Gente Acabou” ainda conta com ilustrações de Maira Kalman que conferem beleza e dinamismo para a leitura, retratando, em cada início de capítulo, um objeto relacionado a ele.
Caixa, bilhete de cinema e tampinha de cerveja amarga
Falando do casal... Min (Minerva) é nerd e sonha em ser diretora de cinema. Ed é jogador de basquete da escola e quer aproveitar a vida, curtir e beber bastante, além de sair com muitas garotas. Daí surge um relacionamento improvável e intenso, com duração de um mês e uma semana.

A história é marcada por referencias de filmes que não existem. Muitas citações, já que Min é apaixonada pelas telonas. Em minha opinião isso é muito chato. Toda situação que acontece, Handler tem que detalhar ao extremo uma cena de um filme fictício para comparar as situações. Nem tudo precisa ser comparado.

O casal frequenta muito o cinema Camelian, e acredita que uma das pessoas presentes lá, em seu primeiro encontro, é uma famosa atriz holywoodiana (falsa) e passa a planejar uma festa de aniversário para ela (quem faz isso?). A festa não acontece por dois motivos: 1- eles terminam (leia o livro para saber o motivo, não vou fazer spoiler aqui, apenas escrever sobre o enredo e minhas impressões). 2- eles descobrem algo relacionado à atriz (idem).

Após o término, Min resolve juntar todos os muitos objetos que marcaram a relação (presentes, itens simbólicos, etc) em uma caixa e jogar na casa de Ed, para devolver simbolicamente tudo o que eles passaram, já que seu coração está partido. Os objetos vêm com uma carta explicando o momento e o significado de cada um.

Você quer ter a sensação... ou você não quer

Há muita presença da palavra feeling na história. Tudo no livro é: “tive um feeling”; não gostei disso, nem dos problemas de (ou falta de) pontuação que encontrei. Parágrafos de quase uma página (dificulta a leitura) e falta de vírgulas importantes. Achei o conteúdo pobre e bem juvenil. Nota 5.

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